- Corra! Corra! – dizia o ambiente às minhas pernas
Corria. Esfregava as mãos no rosto. Suava. Ofegava.
Barulhos silenciosos, eu e uma densa escuridão
Passos e vozes se aproximavam e por vezes ultrapassavam-me.
Estava cercado? Por que isto seria necessário para eles?
- ME DEIXEM! - Gritei
Os matos revelavam os deslocamentos
Mas o silêncio se fez e não suportei a surdez que ele causou
Era eu o necessitado agora
E coincidentemente por motivos que também desconhecia
Queria ouvir. Estava surdo de silêncio.
Aflição. Agir! Qualquer direção:
Corra! Corra! – alarmava o imprevisível às minhas pernas
O calor abafado que aquela imensidão de nada continha
Ditava os ritmos dos meus compassos
Mudava a direção. Os sentidos. Você consegue sentir o gosto de uma moeda de 1 Real?
As árvores omitiam algo e o algo desejava a minha consciência
Com a mesma intensidade que eu a desejo.
Em ilustrações cegas. Órfão de formas e cego de cores.
Percebi sombras no escuro.
Senti uma respiração em meu ombro.
Gélido. Imóvel. Suspenso.
Permaneço.
Ai que medo! rsrs
ResponderExcluiruou! haha
ResponderExcluir"Frios na barriga são importantes" ... de quem será esta frase?? ... desta vez foi uma surpresa , eu adoro um terror com muito suspense , mas , nunca se passará pela minha cabeça que você também havia teria este tipo de "gosto" , certamente devido nossa sexta-feira 13 , que por sinal meu número da sorte !! rs... percebo que depois da publicação do teu texto sobre este assunto , mais outros dois foram publicados (amigos) , o que me instiga muito , assim , penso que escreverei um também , antes da meia noite é claro!! Vamos compartilhar os nossos medos e liberar os pensamentos perversos!! há há há!!! rs ... " Alô "
ResponderExcluirEi menina perversa do Alô!rsrsr
ExcluirComo leio esse seu texto?