9.11.15

Apresento-me

Apresento-me não pronto.
É assim que estou, que destôo.
Inacabado, assim... ainda por fazer.

Mas se você disser:agora eu quero,
Se você disser
e eu não entender.. Então eu escuto.

Venho dar às caras
o rurbor que tanto nos falta,
que se amedronta dentro de nós,
que não adoece,
que se desfaz e faz,
que sem disfarce, cede.
Parte.

E vai sem parte minha. Larga-a
na melhor das questões existenciais,
como tem que ser.

O amor é a mais carnal das ilusões.
Um universo de Pessoas, tantas,
mas tantas para investigar.

E durante a melada investigação
percebe-se uma distância nova
Algo sobre nós.
Algo, ego, intrínseco.

Percebe-se que o ser investigado,
o tempo inteiro, era o ego, o Eu.

Sabendo-se vendo-se no outro

No teu seio
a carícia de uma companhia
No teu peito
voa a liberdade