A culpa é a sombra da altivez.
Manifestos involuntários entregam-lhe
Dita às duras, sem reflexão,
enquanto se permite
contentar-se com a felicidade. Resistindo à novidade.
Qual novidade
se a liberdade é ideia mais antiga que o domínio?
Ditavam as duras.
No silêncio dobrado, cochichos
Através das janelas
vozes esmagadas
com suas injustiças saturadas.
Quem se apoia no correto,
de maneira irrefletida e irrepreensível,
repreende.
E hoje, tudo já parece tão indiferente... mas nunca - nunca - estará
distante
O tempo passa tão depressa
e ameaça se repetir com a mesma rapidez.