O dia chegara cedo
Sem dúvidas: Estava feliz
Preparava-se para o assassinato.
Aniquilaria - de vez! - todo o enfado
Arrematou-se de entusiasmo.
Banhou-se sem pressa.
Havia tempo até chegar o momento.
Ajeitou a casa ao som de Caetano
Sem sacrifícios.
Foiçou ervas-daninhas
Admitiu tirar proveito do verde,
Admitiu tirar proveito do verde,
Enfileirou o pó acumulado
E exagerou na faxina.
Todo cansaço seria recompensado.
O dia já perdia
suas cores.
suas cores.
Aproximava-se do desejo.
Mas ao partir
Houve o que se ouve do inesperado:
Palavra Pesada.
Esforço tolo e em vão
Perante ao peso insuportável.
Ainda dentro se via:
Chuva lá fora.
Notou sua falha: falta de hipóteses.
Não supôs se molhar.
Expectativas frustradas
Têm o seu tom humorado
Mas são piadas
em que as risadas
soam atrasadas
Apesar da enorme graça
Nem todos riem juntos.
conto-poema
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário no meu blog! =)
Estava lendo seus textos! Parabéns!
A Fe havia me falado muito bem deles e ela realmente estava certa!
Estou seguindo ! rs
Nitidez.
ResponderExcluirDeslocado?
ResponderExcluirGrande Jeff!
Excluir"O peso da palavra" lembra alguma coisa?rsrs
Tava afins de escrever e me inspirei no teu estilo. hahaha
Por mais proveito que se tire do verde, exagerar na aspiração do pó enfileirado dificilmente traz grandes compensações, mais fácil encontrar o peso insuportável , a tempestade fora e a ressequida ressaca dentro.
ResponderExcluirRelendo e redescobrindo...
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