11.8.17

Gosto

Saboreio o infinito
percorrendo seu sabor por toda a boca.

Deixando que a tome o expansivo amargo
que possui todas as recentes e boas bebidas.

Aquelas que modificam a textura do palato.
Provo das menores picâncias.

Como para não sanar. Apeteço com o infinito 
sem abrir mão das volumosas guarnições temporais.

É como provar da bebida cara, rara,
que após tantos anos guardada, provoca 
o estupor que sempre lhe coubera.

Desengarrafo-me.
Tim-Tim!

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