Acaba
A bala lançada pelo perigo que quebrou o vitrô
Acada
Achada a alçada contribuinte quie´squeci de supor
Pur con-se-quê-ncia pe-enso
qui de-veriá prever
um bucado de instantes
duma terra, duma vida
tão gigantes
que um segundo
Ínfimo
alonga o passado crescendo-tanto quisse perpetuou
Instinto?
´contece que eu nunca sofri com luta diquem nunc´apanhou
Pur medo da falência
pudesse eu prever
entretanto os instantes
não se podem
numa vida
tão gigante
querer fazer caber
na memória
exatamente como agora
E perceber
o quanto é tolo
e no entanto
um tanto bobo
em quase canto
em desencanto
e meu disfarçe que desempâno
faz-me tão humano quanto banal
E no enredo madrigal
Sem um encontro pontual
Madruguei a dentro
E pus-me rua à´fora
Adentro ao texto atento
Tento o descanso tardio
Para me esgotar mais cedo
Mas tarde...
Talvez em tua dispensa
meu lado ainda vença
Por tudo não dispensa
Com quase real presença
Contudo não dispensa
Com tudo se ofereça!
Acaba
a auria elevada que com o tempo me desacostumou
Inflama
E quando dá conta de-sua ferida já-lhe infeccionou
E pensa
e tenta...
Mais tenta do que pensa...
E a desavença,
por desmérito na própria crença,
sentiu-se desapercebida e findou
O que era 2
deixou de ser matemático
E os que eram dois
Deixaram-se ser poemas
Música instrumental
ResponderExcluirprogressiva
atonal...
Queria sentir esse poema recitado!
ResponderExcluirTá magnífico!
nossa, adorei!
ResponderExcluirmuito legal seu blog e os seus escritos.
voltarei mais vezes, adorei!
Obrigado!
ExcluirSeja bem-vinda Aline.
"O que era 2
ResponderExcluirdeixou de ser matemático
E os que eram dois
Deixaram-se ser poemas".
Interessante é não falar de quantidade e qualquer coisa exata , bonito é ler um poema ! Gostei ^^"
lindo o teu poema. parabéns!
ResponderExcluirLindo poema, parabéns. Gostei muito do blog e já estou seguindo!
ResponderExcluirAbraços,
http://therevolucaonerd.blogspot.com.br/