Alçar as ideias ao pico. Arrastá-las a força.
Puxadas e amarradas por cordas firmes e apensadas com nós; Todos cegos.
Laços elevados pel’argumentação
E eis que elas chegam ao sumo, ao cume; aonde tudo se conclui.
A aspiração de toda ideia é tornar-se uma certeza
Ao mesmo tempo em que as novas convicções nos alcançam
Tomam o lugar de outras que nos ocuparam por anos
A ausência de algumas delas tornam possível a confusão:
Entre ingenuidade e coragem;
Entre incertezas e ausência de respostas.
Mas ideias pesam e comprimem o pico cada vez mais
Por vezes afundam. Amarram-se aos pés
Não sabemos ao certo
Se depois de submerso
A respiração será possível
Mas a presença do incerto
Possibilita a descoberta do improvável
Embora também apresente a desconfiança
Por isso tomamos fôlego no último instante.
Prendê-lo-emos ao máximo.
Ao suprimir o ar dos pulmões
Deve-se arriscar respirar o desconhecido
Mas antes que se chegue ao inevitável
É preciso racionar o que se tem como certo
Acho louco também quando criamos um valor e esquecemos de quando isso realmente foi criado... ae pensamos... isso sempre existiu?
ResponderExcluirNossas ideias acompanham quais necessidades?
Acompanham?
Gostei, muito bom o jogo de palavras, muito bem escolhido. Daóra.
Possibilidades poéticas, reais e arriscadas...
ResponderExcluirBonito!
Agora fiquei incerta com as certezas...Mais ainda. rs
ResponderExcluirversos pré-socráticos
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